quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Opções boas e baratas



Opções boas e baratas.
Feiras e eventos que acontecem ao long do ano oferecem bons produtos com descontos de até 70%. 

Já foi o tempo em que ir à feira era só para comprar frutas, verduras e legumes mais fresquinhos e a preços bons. Hoje São Paulo promove, ao longo do ano, mais de uma centena de feiras com produtos diversos, de instrumentos musicais a imóveis, com muitos lançamentos e ofertas irresistíveis proporcionadas por descontos de 20% a 70%. Ou seja, fazer compras nesses eventos é uma interessante maneira de economizar. Dos 2 milhões de m² de feiras que ocorrem no Brasil por ano, 1,6 milhão de m² se referem a espaços em São Paulo. "Se considerarmos o metro quadrado a R$ 350 veremos que a cidade movimenta só em termos de espaço em feiras algo pouco a baixo dos R$ 600 milhões", diz Armando Campos Mello, diretor da União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe). Das 123 feiras de negócios do calendário da Ubrafe deste ano, 87 são em São Paulo.
"Para isso temos hoje aqui 250 mil m² em pavilhões, que atraem pelo menos 30 setores da economia e um público médio de 5 milhões de pessoas." Além dos pavilhões do Parque Anhembi, do Centro de Exposições Imigrantes, do ITM Expo, do Center Norte e da Bienal do Ibirapuera, os salões e mostras em São Paulo passam pelos centros de Eventos São Luís, Frei Caneca, Rebouças e do Fecomercio, entre outros. Ou seja, a idéia é facilitar ao máximo o acesso do público aos eventos.

"São Paulo é apontada como a Capital das Feiras do Mercosul. Tanto que já trouxemos para expor em nossos eventos mais de 5 mil empresas estrangeiras, que atraíram também 45 mil pessoas da Europa, Estados Unidos e Ásia", conta.O Salão do Automóvel, de dois em dois anos, chega a receber 600 mil visitantes. Mas há feiras como a Francal, de calçados e couro, que atraem 70 mil pessoas e a Escolar, cerca de 45 mil interessados.
As feiras de alimentação sempre são bem movimentadas, mesmo que por um público mais interessado mesmo nas degustações gratuitas.
Há também as feiras de cosméticos e produtos de beleza. Mas, segundo o especialista em feiras, é a moda a área que produz o maior número de feiras por estação.
Mello não arrisca um número em termos de recursos gerados pelas feiras realizadas ao longo do ano. "É difícil dizer porque não temos um controle dos desdobramentos dos negócios, mas podemos dizer que pelo Anhembi, Center Norte e Imigrantes já passaram alguns PIBs."
A gerente de banco Alessandra Sudbrack, 25 anos, é exemplo de consumidora que recorre às feiras para renovar o guarda-roupa com economia.
"Em Porto Alegre, minha cidade natal, eu aproveitava a feira anual que ocorre no aeroporto Salgado Filho.
Aqui já descobri o Q!Bazar, com peças de qualidade e a preços bem acessíveis", comemora.
A gaúcha mudou-se para São Paulo há apenas vinte dias."Como gosto de me vestir bem essa feira veio bem a calhar. Estou aproveitando o horário do almoço e já encontrei peças interessantes e baratas sem ter de bater muita perna."
O Seu Dinheiro percorreu feiras, na última semana, e confirmou que o consumidor e os próprios participantes das feiras também freqüentam outros eventos do gênero seja para redecorar a própria casa ou, no mínimo, para ter novas idéias.
E o que é melhor, gastando bem menos do que nos shoppings e no comércio tradicional de rua.

Feira 'valoriza' o seu dinheiro.
Eventos alternativos recebem consumidores exigentes, mas que sabem encontrar preços baixos.

Pessoas que dão valor ao próprio dinheiro. É assim que o diretor da Big Eventos, 
Tito Passos, se refere aos consumidores que trocam as compras em lojas de ruas e shoppings pelo bazar de marcas."

Nosso público é o que quer otimiza 'valorizar' o seu dinheiro. É aquele homem que não quer pagar R$1.500 por um terno. Quer levar quatro por essa mesma quantia", diz.
Criado em 2001 como Megabazar, o Q!Bazar já soma hoje quase 40 edições. "Trabalhamos com mais de 50 opções de varejo, num mix de marcas para todos os gostos e com descontos de até 70%." Na verdade, não é só o público que sai ganhando.

Éatravés das quatro edições em dois locais (ITM Expo, na Vila Leopoldina e Jockey Club, na Cidade Jardim), ao longo do ano, que dezenas de grifes conseguem desovar seus estoques e dar lugar às novas coleções.

O interesse é tamanho que no cadastro de usuários do Q!Bazar há clientes de todo o País. “Já chegamos ao recorde de 110 mil pessoas numa edição do ITM e a 75 mil no Jockey Club, que na edição passada teve venda de 250 mil peças.”
Para aproveitar o 13º e o Natal, o Q!Bazar vai acontecer, simultaneamente, no Jockey e no ITM em dezembro.
“E, em janeiro de 2007, vamos ter, pela primeira vez, uma edição em Santos”, informa Passos.

O interesse é tamanho que no cadastro de usuários do Q!Bazar há clientes de todo o País. "Já chegamos ao recorde de 110 mil pessoas numa edição do ITM e a 75 mil no Jockey Club, que na edição passada teve venda de 250 mil peças."
Para aproveitar o 13º e o Natal, o Q!Bazar vai acontecer, simultaneamente, no Jockey e no ITM em dezembro.
 
"E, em janeiro de 2007, vamos ter, pela primeira vez, uma edição em Santos", informa Passos.
 
"A Feira da Pechincha da Gestante, Bebê e Criança é outra opção que mexe com os consumidores.
 
Mulheres cujos barrigões indicam estágio adiantado de gravidez cruzam os corredores da feira como forma de esticar o dinheiro para que não falte nada ao bebê que está para nascer.
 
Pais de primeira viagem carregam recém-nascidos em busca do carrinho último tipo e mai sem conta.
 
Afinal, o próprio nome da mostra é um convite a se pedir descontos.
 
"Descobrimos que o ciclo de compras da grávida é de três meses, do 6º ao 9º mês. E temos grávidas o ano todo. Ou seja, é um negócio constante", comemora Célio Corradini, da Fixa Promoções.
 
A Feira do Bebê tem seis edições ao longo do ano, com uma média de 120 expositores (do enxoval aos móveis) e cerca de 45 mil visitantes por evento.
 
Corradini explica a estratégia para atingir omaior público possível.
 
"No Center Norte,em janeiro e outubro, atingimos a Zona Norte da Cidade, Osasco, Alphaville, São José dos Campos, Taubaté e Mogi.
 
Em maio e setembro, na Imigrantes, atendemos às populações do ABCD, de toda a Baixada Santista, Guarujá, Jabaquara, Americanópolis, Saúde e Ipiranga. E no Espaço São Luís, na Paulista, em abril e agosto, vendem os para moradores nos Jardins, Morumbi, Vila Nova Conceição e Itaim- Bibi."
 
Corradini diz que ninguém fala sobre a arrecadação nos eventos."
 
Por uma questão de ética, nem eu pergunto", brinca. O certo é que mesmo tendo de atender ao' choro' por descontos de futuros papais e mamães o negócio é lucrativo."
 
O que a gente leva a gente vende", conta a comerciante Andreza Paula de Lima, do Kero Kero Ateliê do Jardim da Saúde. Ela leva às feiras enfeites para porta de maternidade, quadros diversos, abajures, kits de berço e lembrancinhas.
 
Circuito das Malhas é muito concorrido
Outra feira que faz a alegria de quem quer comprar roupas novas a preços mais baixos é o Circuito de Malhas, que ocorre todo ano em maio e julho, no Centro de Eventos São Luís. "Não tem mágica, as peças são mais baratas sim porque são os próprios fabricantes que vendem", informa Sônia Sodré, diretora da Metroprom Feiras e Empreendimentos.
 
O circuito, que já tem dez anos, atrai produtores do Interior paulista e de Minas."
 
Eles trazem os lançamentos da estação, o que vai ser moda", conta. Só nas duas edições deste ano, as malhas e peças de couro levaram ao São Luís mais de 110 mil pessoas. Organizando uma feira de beleza para outubro, Sônia garante que essa é outra área bem concorrida.
 
"O público sempre quer ver quais os cosméticos que ainda não chegaram ao mercado", justifica.


Ao longo do ano, a Feira da Noiva é uma das opções dos que já marcaram a data do casamento, mas ainda não compraram nada para a cerimônia e festa."
 
Num só lugar, reunimos os fonecedores e serviços indispensáveis para o grande dia", diz Eduardo Fox, promotor da feira no Espaço São Caetano, no Centro.
 
A feira, com entrada gratuita, ocorre em todos os fins de semana.
Mas é incrementada com grandes promoções e sorteios inclusive de viagens de lua de mel e até do vestido da noiva em datas comemorativas (de Tiradentes à Nossa Senhora de Aparecida). As edições especiais, com três dias, atraem 700 pessoas (250 noivos) e se pode alugar um vestido por até R$1.400.
 
Bazares, um programa gostoso e barato em SP.
 
A publicitária Suzete Pretel, 23 anos, encara as feiras que ocorrem ao longo do ano na Cidade como uma boa oportunidade para tornar mais interessante o próprio armário sem gastar muito.
 
"Eu aproveito, por exemplo, o Q! Bazar para comprar peças de marca, que não saem de moda e a um preço bem mais barato. Faz bem ao meu bolso e evita que eu entre num shopping e faça um gasto desnecessário", argumenta.
 
A comissária de bordo Marina Teggi de Freitas, 21 anos, confirma já ter feito algumas boas compra sem feiras da Cidade. "O Circuito das Malhas sempre tem coisas de qualidade e com preços que compensam. E é tudo novo",destaca.
 
O administrador de empresas João Vitor Fruges, 39 anos, diz não ter muita paciência com compras.
 
"Não é um programa que me agrade. Mas aproveito quando a Vila Romana vem em forma de bazar para junto de minha casa, com produtos de qualidade e a um preço bom."
 
O vendedor Hélio Urbano, 63 anos, costuma fazer compras com a esposa Maria Terezinha, 57 anos, em lojas de bairro ou do shopping próximo a sua casa."Mas quando a feira de marcas chega aqui na Vila Leopoldina, sempre dou uma olhada.
 
Hoje, por exemplo, achei um tênis que vale apena." Já o autônomo Ricardo Guimarães, 29 anos, diz que as feiras barateiam os produtos. "Mas deveriam lembrar de quem calça 45. Não achei o que procurava", lamenta.

Circuito das feiras ao longo do ano.

Um hábito econômico.
 
As principais feiras já contam com um público cativo, que aumenta cada vez mais ano a ano.



Freqüentar feiras em busca de boas ofertas já se tornou um hábito para boa parte da população paulistana.
 
Tem até quem garanta que muitas feiras já contam com um público cativo que reserva uma verba especialmente para quando acontecer o evento de sua preferência.
 
"Eu mesmo constatei isso nas seis feiras em que participo em São Paulo", assegura Tarcísio Casaes, sócio da empresa Repeteco, responsável por uma loja de livros artesanais no bairro de Campo Belo. "Além da Artesanal, Hobbyart, Escolar, Photoimage vamos participar agora, entre os dias 13 e 16, de mais uma edição da Brazil Scrapbooking Show, no São Luís. Em todas encontro pessoas que esperaram a feira para comprar os materiais que estão sendo lançados e a preços de ocasião".
 
Casaes acrescenta que a movimentação nas feiras também proporciona um crescimento no seu negócio de personalizar álbuns da ordem de 50%.
 
O negócio ''feira'' é tão atraente tanto para o comerciante como para o consumidor que as fábricas de automóveis promovem várias ao longo do ano para esvaziar seus pátios.
 
E agora também as construtoras, incorporadoras e imobiliárias aderiram. De quinta a domingo, o Anhembi vai abrigar o 1º Salão Imobiliário São Paulo.
 
Mais de 4 mil imóveis para todas as classes sociais estarão à venda.
 
Haverá muitas ofertas na faixa dos R$ 60 mil. "Mas a tendência de imóveis de alto padrão continua em alta", informa o diretor do evento Juan Pablode Vera.
 
A expectativa é de que 30 mil pessoas passem pelo salão. "E tomara que os 4 mil imóveis sejam liquidados até domingo", diz Vera. Mais de 60 empresas e quatro grandes bancos participam do evento. "Nossa idéia é aproveitar o momento do mercado imobiliário, com os financiamentos de longo prazo e outros diferenciais."
 
A supervisora de uma agência bancária na Zona Oeste, Sandra Sorgatti, 32 anos, diz que sempre que pode vai às feiras temáticas para garantir a preços mais em conta o que precisa. "Aproveito sim. Garimpo o que vai ser bom para mim e até garanto o guarda-roupa do meu marido."
 
Contrária ao parcelamento, diz que garante o orçamento da família levando produtos só à vista.
 
"Nem no cartão não parcelo, mesmo quando dizem que é sem juros."
 
Nesse ponto ela também está em sintonia com as feiras, já que a maioria dos vendedores prefere pagamentos à vista e em dinheiro.

Fonte: feira da noiva

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