quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Gravidez e Cigarro


Saiba os danos que o cigarro causa na gravidez
Cuidado !!!

Se você está grávida e fuma ou passa boa parte do seu dia perto de pessoas que fumam, pode ter certeza de que seu bebê está sendo bastante prejudicado. Se você fuma e não consegue engravidar, pode apostar que o cigarro é uma das causas – de bastante efeito – nesse seu insucesso.

Um recente estudo, realizado com mais de 22 mil crianças de oito países e divulgado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine reafirma o quanto o cigarro pode ser uma ameaça ao bem-estar da mãe, do bebê e, claro, de crianças pequenas. Ainda não está convencida? Então conheça algumas informações importantes do cigarro na sua vida.

1 – Pra começo de conversa, o cigarro já atrapalha uma gestação antes mesmo dela ser iniciada. Além de diminuir a fertilidade, reduzindo a capacidade ovulatória na mulher e diminuindo a qualidade do sêmem no homem fumante, o cigarro ainda interfere nas chances de sucesso em uma reprodução assistida, baixando-as 2,7 vezes. Assustada? Então leia abaixo os outros problemas que esse mal pode trazer para você e para seu bebê.

2 – Abortos espontâneos, mortes fetais e de recém-nascidos – esses são alguns dos problemas mais sérios durante a gestação. Eles atingem um número alto de grávidas – de 40 a 60%(!!) delas.

3 – Ao fumar, a mãe aumenta as chances de nascimentos prematuros ou de bebês abaixo de um peso ideal. “A gestante que fuma apresenta mais complicações durante o parto e tem o dobro de chances de ter um bebê de menor peso e menor comprimento, comparando-se com a grávida que não fuma. Tais agravos são devidos, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto após a absorção pelo organismo materno”, afirma o Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi, ginecologista e obstetra especialista em Medicina da Reprodução e diretor do IPGO (Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução).

4 – Complicações com a placenta e episódios de hemorragia ocorrem mais freqüentemente quando a mulher grávida fuma. O descolamento prematuro da placenta acontece porque o tabaco fragiliza os vasos sanguíneos, rompendo parcial ou completamente a placenta, o que pode ser fatal para o bebê.

5 – Cerca de 35% dos filhos de mães que fumaram durante a gravidez apresentaram funções pulmonares mais pobres do que os nascidos de mães não-fumantes.

6 – “Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar, em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto. Isso graças ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular. Assim, é fácil imaginar a extensão dos danos causados com o uso regular de cigarros pela gestante”, reitera o Dr. Cambiaghi.

7 – O cigarro continua sendo um inimigo durante o aleitamento. A criança recebe a nicotina através do leite e a absorve. Há registros de intoxicações atribuíveis à substância, como agitação, vômito, diarréia, taquicardia, palidez, cianose (coloração azul da pele, derivada da falta de oxigenação) e crises de parada respiratória – logo após as mamadas.

8 – O atraso no aprendizado é outro agravante. Estudos mostram que crianças com sete anos de idade, nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação, apresentam deficiência escolar quando comparadas a outras crianças.

9 – Para o Dr. Miguel Tedde, cirurgião torácico do Hospital Paulistano, as crianças são as maiores prejudicadas por quem fuma, pois “podem apresentar, desde pequenas, maior propensão a manifestações de asma, bronquite, pneumonia e infecções no ouvido”.

10 – “A conscientização dos pais fumantes é urgente. A situação ideal seria que parassem de fumar. Caso contrário, que garantam, ao menos, ambientes livres de fumaça de cigarro, principalmente em suas casas e carros. Além disso, evitando fumar na frente dos filhos, contribuem para a formação de uma geração que cultivará hábitos mais saudáveis”, alerta o doutor Tedde.

* Se você fuma e está com dificuldades em largar o cigarro o Ministério da Saúde indica um tratamento psicológico como pontapé inicial, já que o hábito está fortemente ligado à dependência psicológica.
Fonte: Terra

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